Projeto prejudica recebimento de precatórios
ø
ø
PEC dos Precatórios regulamenta mercado secundário de títulos
Valor Econômico 16/10/2009 08:48
BRASÍLIA – Comissão especial da Câmara dos Deputados deve votar na próxima semana substitutivo da proposta de emenda constitucional PEC que cria regime especial para pagamento de precatórios débitos das Fazendas Públicas federal, estaduais e municipais resultantes de sentença judicial. A proposta apresentada ontem pelo relator, deputado Eduardo Cunha PMDB-RJ, institucionaliza o mercado secundário de títulos no país.
O credor fica autorizado a ceder, total ou parcialmente, seus créditos em precatórios a terceiros. Outro dispositivo convalida todas as cessões de precatórios realizadas antes da PEC. Atualmente, essa comercialização de precatórios é comum, embora não regulamentada, segundo o presidente da Comissão de Precatórios da Ordem dos Advogados do Brasil OAB nacional, Flávio Brando. (more…)
ø
O plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou na tarde desta terça-feira (13/10) resolução que vai regular a gestão dos precatórios no âmbito do Poder Judiciário. O texto, relatado pelo conselheiro ministro Ives Gandra Martins Filho, institui o Sistema de Gestão de Precatórios (SGP), que será gerenciado pelo CNJ. Segundo o relator da resolução, a intenção é fazer o mapeamento dos precatórios no país. “Com isso poderemos ter um controle no pagamento dos precatórios e ajudar para que os pagamentos sejam feitos”, mencionou.
O SGP conterá informações sobre o tribunal, sua unidade judiciária e o número do processo que expediu o precatório. Também trará dados sobre o trânsito em julgado das decisões, o valor do precatório, data de atualização do cálculo e a entidade pública devedora. O texto da resolução diz que o CNJ fará um mapa anual sobre a situação dos precatórios com base nas informações prestadas pelo Poder Judiciário. Esse mapa terá ampla divulgação no Portal do Conselho pela internet. Além disso, cada tribunal também disponibilizará os dados nos seus sites.
Outra determinação constante da resolução é o fato de que os tribunais poderão instituir juízo auxiliar de conciliação de precatórios para buscar acordo entre as partes. Há ainda a previsão de que os tribunais celebrem convênios com os entes públicos para direcionar um percentual do valor arrecadado nas execuções fiscais para o pagamento de precatórios. O texto final da resolução ainda não foi confirmado pelo relator e, nas próximas horas, estará disponível para consulta no Portal do CNJ.
EN/SR
Agência CNJ de Notícias
Qua, 14 de Outubro de 2009
ø
![]() |
Imagine que você recebe um salário de R$ 5 mil por mês, e possui contas e dívidas a pagar. Então é aprovada uma lei que te obriga a quitar um limite maximo de 2% do que você recebe em dívidas todos os meses. Por essa regra, só precisaria pagar R$ 100 mensais em débitos. Não importa se você deve muito mais que isso, a lei só te obriga a pagar esse valor, o resto é opcional. Seria bom, não?
…
…
A nova PEC dos Precatórios
A nova proposta tem um ponto positivo, obrigar o pagamento dos precatórios. O motivo de discórdia tem sido a solução encontrada para que isso ocorra. O projeto do senador Renan Calheiros já foi aprovado no Senado, e passou pela Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, com texto do relator deputado Eduardo Cunha.
Matéria Completa, ::Aqui::
ø
New York, September 22, 2009 — Moody’s Investors Service has upgraded Brazil’s foreign- and local-currency government bond ratings to Baa3 from speculative-grade Ba1. The outlook on the new ratings is positive.
“The upgrade reflects Moodys recognition that the country’s shock absorption capacity, including the authorities’ policy response capability, points to a material improvement in Brazil’s sovereign credit profile,” said Mauro Leos, Moody’s regional credit officer for Latin America. (more…)
ø
… A proposta de securitização das dívidas pela União está sendo reformulada para ficar mais atrativa ao governo federal. Como no formato originalmente proposto pela OAB, a União entregaria aos detentores de precatórios títulos do Tesouro Nacional de longo prazo, passando a ser credora dos Estados e municípios no lugar deles. A diferença é que os grandes credores teriam necessariamente de aplicar esses papéis na aquisição de cotas de um fundo de financiamento de projetos de infraestrutura. Só os pequenos poderiam vender os títulos no mercado secundário.
A securitização esbarra hoje na Lei de Responsabilidade Fiscal, que proíbe que a União volte a refinanciar dívidas de entes subnacionais. Mas isso não seria problema se a solução fosse adotada por emenda constitucional.
Flávio Brandão diz que a União pode tomar o lugar dos atuais credores porque pode esperar para receber a longo prazo. “Já os detentores de precatórios não podem esperar muito, porque costumam ter a péssima mania de morrer”, ironiza ele, ressaltando que a grande maioria é de pessoas físicas e que, para elas, a espera de anos “é cruel”. Mesmo pessoas jurídicas têm muito menos condições de esperar do que a União. Além disso, defende Brandão, por questão de imagem junto ao mercado externo e de segurança jurídica, deveria ser interesse do governo federal solucionar de forma institucionalmente aceitável o arrastado problema de precatórios vencidos e não pagos de Estados e municípios.
As simulações da OAB consideram que mesmo precatórios existentes seriam corrigidos, a partir da aprovação da PEC, pela mesma remuneração da poupança, outro ponto criticado na proposta.
via Para OAB, precatórios podem ser pagos em 15 anos.
Valor Economico Mônica Izaguirre, de Brasília
11/09/2009
ø
July 6 (Bloomberg) — Brazil’s credit ratings were put on review for an increase to investment grade by Moody’s Investors Service, which cited the country’s “demonstrated resilience to shocks” in the global economy. Bonds gained and stocks and the currency pared losses.
Moody’s placed both the country’s foreign and local ratings of Ba1, or one level below investment grade, on review for upgrade. Moody’s is the only one of the three major rating companies that has Brazil below investment grade. Both Standard & Poor’s and Fitch Ratings raised Brazil to BBB-, the lowest investment grade rating, last year. […more]
ø
![]() |
As dívidas dos 26 Estados e do Distrito Federal relacionadas a precatórios – resultantes de sentenças judiciais – aumentaram 76% em cinco anos, em termos reais, corrigidas pela inflação. O valor, que estava na casa dos R$ 20,6 bilhões no início de 2004, saltou para R$ 36,2 bilhões até o último cálculo consolidado, de abril de 2009.
O levantamento, realizado pelo Estado com base nos relatórios de gestão fiscal das 27 unidades da Federação, demonstra que São Paulo tem o maior saldo devedor. A dívida paulista saltou de R$ 11,5 bilhões em 2004 para a casa dos R$ 20 bilhões em 2009. O valor atual corresponde a 70% do total das dívidas estaduais. A evolução do saldo da dívida paulista em cinco anos bate na casa dos 72% – perto da média nacional.
…
Livres mesmo de situações como a do Distrito Federal estão apenas seis Estados, que não devem precatórios. Segundo os relatórios de gestão fiscal, Roraima, Alagoas, Amazonas, Amapá, Goiás, Maranhão e Pará têm saldo zero. Em contrapartida, nos últimos cinco anos, entraram para o clube dos devedores Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rondônia e Tocantins.
Matéria Completa, ::Aqui::
Tabela com Saldos de Precatórios dos Estados: 090706-saldo-precs-estaduais
ø
![]() |
Ao sancionar ontem, com três vetos, a Lei 11.960, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manteve um “contrabando” que muda o índice de correção dos precatórios, prejudicando aqueles que têm dinheiro a receber dos governos.
A lei sancionada acaba com os juros de mora na correção de precatórios com pagamento atrasado – desde 2001, a lei estabelecia juros de 6% ao ano, mais atualização monetária pela inflação. Passa a vigorar apenas a correção pelo índice da caderneta de poupança. O “contrabando” é de autoria do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). […more]
O Estado S.Paulo, 01/07/2009 – NACIONAL
vide texto integral da Lei 11.960: 090629-lei-11960 ou Lei nº 11.960.
ø
BRASILIA (Dow Jones)–Brazil’s government could consider launching another overseas bond this year if conditions are favorable, Federal Treasury Secretary Arno Augustin said Tuesday.
Speaking at a hearing of the congressional budget committee, Augustin said the government was analyzing the best moment for a possible new debt issue.
Brazil in January sold $1 billion in global bonds with a 2019 maturity. The bond came with an interest coupon of 5.875% for an effective yield of 6.127%.
The government successfully reopened that issue in early May, selling $750 million at a yield of 5.8%, or 252 basis points over U.S. Treasurys.
Brazilian finance ministry officials have said that although the country doesn’t need additional foreign financing for public debt, the government could consider new “qualitative” debt issues with an eye toward improving the country’s yield curve.
-By Gerald Jeffris, Dow Jones Newswires; (5561) 3335-0832; gerald.jeffris@dowjones.com
Waldemar Jezler – www.libracap.net